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Contos do Boxe Brasileiro 5: Ralph Zumbano, “A Maravilha Brasileira”

Baldini

A postura e a técnica perfeitas valeram o apelido de ''A Maravilha Brasileira'' durante a disputa da Olimpíada de Londres, em 1948, quando chegou até as oitavas de final. No profissional, o estilo ''esgrimista'' o tornou ''O Bailarino''.

Poucos pugilistas brasileiros tiveram a categoria de Ralph Zumbano, que desfilava nos ringues como se cumprisse uma sequência de coreografia.

Começou a lutar no profissional, há exatos 66 anos, quando venceu Ivan Celestino, por nocaute no segundo assalto, no Ginásio do Pacaembu.

Lutou até 1956 e acumulou um cartel pequeno de 27 vitórias (12 nocautes), duas derrotas e dois empates. Chegou a ganhar o título brasileiros dos leves, mas lhe faltou pegada para alcançar triunfos maiores.

Era tio de Eder Jofre e avô do peso pesado Raphael Zumbano.

Morreu em 2001, aos 76 anos.