Pacquiao se impõe o maior KO da carreira. Luta de 9/4 pode ser cancelada
Baldini
As declarações homofóbicas feitas a uma TV filipina acertaram nocautearam Manny Pacquiao. Muitas celebridades criticaram a postura do ex-campeão mundial em oito categorias e sua luta de 9 de abril, contra Timothy Bradley, corre o risco de ser cancelada.
Magic Johnson, eterno astro da NBA, afirmou que não vai mais às lutas de Pacquiao. ''Acredito que muitos gays pagaram ingresso e compraram produtos dele e o ajudaram a ganhar 100 milhões de dólares em sua última luta'', disse o ex-jogador do Los Angeles Lakers, referindo-se ao combate contra Floyd Mayweather, no ano passado, quando Johnson esteve presente no ginásio do MGM Hotel, em Las Vegas.
A Nike, empresa com a qual Pacquiao tinha um contrato de oito anos e acordo até o fim de 2017, rescindiu o compromisso. Wonderful Pistachos, Nestlé e Foot Locker, outros parceiros do pugilista, também podem quebrar o acordo.
Com isso, o empresário Bob Arum fica sem ajuda para organizar a luta com Bradley e pagar US$ 30 milhões de bolsa para Pacquiao, que pretende encerrar a carreira com esta luta.
Pacquiao afirmou em entrevista no seu país que não era a favor da união homossexual e afirmou que ''os gays eram piores que os animais''.