Ao ver Anthony Joshua festejar sua vitória, por nocaute técnico, no sétimo assalto, sobre Dominic Breazeale, esta tarde, na O2 Arena, em Londres, com apenas o cinturão da Federação Internacional de Boxe, fiquei com a sensação de que o britânico merece carregar outros nos ombros e na cintura.

Joshua parecia querer ganhar ritmo de luta e não forçou nos primeiros assaltos. Sua esquerda é o principal golpe. Entra muito bem no jab e nos ganchos. Os cruzados deixam um pouco a desejar. São aplicados em uma longa distância e não chegam tão fortes.

Sua direita não é tão veloz, mas compensa com uma força descomunal. O que falta é uma produção maior de golpes na linha de cintura.

Todos sabíamos que Breazeale não teria chances de vitória. Foi um adversário bom para o momento. Vamos ver o que vem por aí.