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Jornalista do “El Pais” chama Muhammad Ali de “lerdo idiota”. Que idiotice
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O renomado jornal espanhol ''El Pais'' deu espaço ao jornalista Sergio Ramirez para falar da morte de Muhammad Ali.

A seguir o texto completo em espanhol. Nem vou me dar ao trabalho de traduzir.

Destaque negativo para um trecho em que o jornalista chama Ali, doente por causa do Mal de Parkinson, de ''lerdo idiota''.

O texto recebeu críticas na própria Espanha. Jorge Lera, do site Espabox, fez um texto com o título de ''O verdadeiro idiota''.

Se tiverem paciência, leiam toda a idiotice.

''Amanece a un lado en el Atlántico norte, una suave franja rosa muy lejos a un costado del avión en vuelo a Madrid, y en el otro la negra noche oscura mientras se abre frente a mí la pequeña pantalla de cuarzo en el espaldar del asiento delantero como una ventana a la claridad difusa de la eternidad, Muhammad Ali versus Joe Frazier, pelea de revancha pactada a 15 rounds, 1 de octubre de 1975, Manila.

Ali pantaloneta blanca, Frazier pantaloneta azul, los guantes que ambos chocan ahora galantemente al centro del cuadrilátero son rojos, suena en mis audífonos la campana y el referee se aparta, fantasmas de hace cuatro décadas, de otro siglo, que empiezan a medirse, salta Ali, petulante, y mientras siga saltando, fintando, martillando, buscando con los puños el punto débil en la defensa cerrada de Frazier, la eternidad no está en riesgo.

Un ballet fatal, abrazos desesperados, Frazier contra las cuerdas, suena la campana de nuevo, grita Ali, su gran bocaza abierta, un fanfarrón insoportable, metódico sin embargo en su martilleo, constante en golpear y golpear hasta que la fortaleza contraria se derrumbe, un presuntuoso insoportable pero nunca más habrá otro como él, pasarán los siglos y nada igual volverá a repetirse: se lo digo yo, créame a mí, dice el viejo comentarista de radio entrevistado en el asilo de ancianos en Sausalito, California, que estuvo aquella noche en el palco de la prensa llevando su propia tarjeta, y sus números nunca fallaron.

¿Qué es la eternidad sino ese martillo constante de los puños que siguen golpeando sin cesar mientras el tiempo avanza ciego hacia la consumación de los siglos? Round 12, el ojo hinchado de Frazier brilla como un rubí a punto de cerrarse, de apagarse, y Ali inclemente cercándolo, martillando de nuevo, nació para eso, creció para eso, en sus puños venía ya incluido el rayo, golpear y golpear con afán certero, un martinete veloz, un experto en demolición.

¿Han visto al idiota de lerdo andar, que camina perdido por allí con su sonrisa ausente? Ya no podía dar un paso por sí mismo si no lo ayudaban llevándolo del brazo, era aquel mismo que se alzó contra el sistema, contra la guerra de Vietnam con un no rotundo, no es no, prefiero mil veces la cárcel pero no iré a matar a nadie a ninguna parte. Pacífico, lerdo sonriente, idiotizado por los golpes recibidos, porque también tuvo lo suyo, se dejaba llevar, se volvió partidario de Ronald Reagan.

O pierdes, o ganas, no hay de otra, gritaba el hermano musulmán con la gran bocaza, y ahora, la vida, Ali lo sabía, no era sino un cuento contado por un idiota aturdido a puñetazos, un cuento lleno de ruido y de furia, que no tiene el más mínimo sentido, ¿lo vieron aquella vez, con la tea olímpica en la mano en la ceremonia inaugural de los Juegos Olímpicos? ¿Fueron los juegos de Barcelona o los de Atlanta? No lo recordaba bien, su mente empezaba a vacilar, había comenzado a perder la memoria, la gloria es eso, un montón de células muertas en el cerebro.

Ventanas oscuras a la claridad difusa del pasado, la bocaza vencida, la risa perdida, la mirada sin razón, groggy para siempre como bajo el peso de un millón de mazazos en la cabeza, como los que él daba con tanta constancia, pero otra vez suena la campana en mis audífonos, vuelve Ali a su esquina, su second que parece más bien un barbero de manos bien lavadas, lo aconseja al oído, un asistente con gorro musulmán le baña la cara de agua, le mete en la boca el protector, round 14, el referee camisa celeste, corbata de pajarita de pintas marrón, pelo largo, patillas anticuadas como las que llevábamos en aquellos años setenta milagrosos, se acerca a Frazier a preguntarle algo: ¿quiere continuar?

Continúa Frazier a pesar de todo, tambaleándose se acerca al centro del entarimado, y desde las sombras del pasado ya no puede más, el ojo monstruoso, chispas del rubí que se apaga, desde su esquina su second tira la toalla, esto se acabó, señores, Ali alza las manos en triunfo, brinca desaforado, grita fanfarronadas, la gran bocaza abierta, traen el cinturón dorado para ceñírselo otra vez al rey, cetro y corona en la cabeza, pero se apagan las luces sobre el cuadrilátero, la arena va quedando desierta, la pantalla de cuarzo brilla ahora con resplandor opaco y sólo el idiota permanece en la eternidad riéndose con risa indescifrable.''


Corpo de Ali vai passar por 30 km de Louisville, antes de ser cremado
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O funeral de Muhammad Ali vai ter início às 9h locais (10 de Brasília) nesta sexta-feira, em Louisville, no Kentucky.

O cortejo com o corpo do ex-boxeador vai percorrer 30 quilômetros pelas ruas da cidade, antes de ser cremado. Suas cinzas serão jogadas no Cemitério Cave Hill, em Louisville. Espera-se que este evento dure 1h45.

Das 14 às 16h (15h e 17h de Brasília) será realizada a última cerimônia com corpo presente.


Louisville, cidade natal de Ali, terá o maior evento de sua história
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Fundada em 1778, com cerca de 1,4 milhão de habitantes em sua área metropolitana, Louisville, maior cidade do Kentucky, se prepara para o maior evento de sua história: o funeral de Muhammad Ali.

Cerca de mil agentes de seguranças, policiais e membro do serviço secreto terão a responsabilidade de cuidar da segurança de centenas de políticos norte-americanos e estrangeiros que vão comparecer à cerimônia na sexta-feira.

Todos os hotéis da cidade estão com sua lotação completa desde a noite de quarta-feira.

O orador da cerimônia será o ex-presidente Bill Clinton.


Obama não vai ao funeral de Ali na sexta-feira, em Louisville
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Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, não vai comparecer ao funeiar ral de Muhammad Ali, sexta-feira, em Louisville, por causa de compromissos particulares.

Valerie Jarrett vai representar Obama e vai ler uma mensagem do presidente para a família do ex-pugilista.

Bob Gunnell, porta-voz da família de Ali, informou que Obama conversou por telefone com Lonnie Ali, mulher do astro do boxe.


Rua de Nova York ganha temporariamente o nome de Muhammad Ali
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Uma rua próxima ao Madison Square Garden, em Nova York, foi renomeada temporariamente para Muhammad Ali. O anúncio foi feito pelo prefeito Bill de Blasio. A Muhammad Ali Way vai substituir a West 33rd.

''Muhammad Ali nunca deixou para trás nenhuma luta dentro ou fora do ringue'', disse Bill de Blasio.

Em 1984, uma praça também perto do Madison Square Garden, foi nomeada como Joe Louis, em memória do também campeão mundialf dos pesos pesados, morto em 1981.


Enterro de Muhammad Ali será transmitido por site na sexta-feira
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O site alicenter.org vai transmitir ao vivo na sexta-feira o enterro de Muhammad Ali, ao vivo, de Louisville, cidade natal do ex-boxeador.

O serviço funerário da Jenazah terá início na quinta-feira às 12h, co o velório

O enterro terá início na sexta-feira 14h00 no KFC Yum! Center, com a apresentação do ex-presidente Bill Clinton e do comediante Billy Cristal.

Os dois eventos serão abertos ao público, mas com lugares limitados. Os ingressos estarão disponíveis para aqueles que chegarem primeiro.


Saiba quem vai carregar o caixão de Muhammad Ali na sexta-feira
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Saiu a lista de quem vai carregar o caixão de Muhammad Ali, na sexta-feira, em Louisville.

Will Smith, ator e amigo da família.

Lennox Lewis, ex-campeão mundial dos pesos pesados.

John Ramsey, amigo da família e morador Louisville.

JOhn Grady, primo de Ali.

Ibn Ali, sobrinho de Ali.

Kowawi Ali, cunhado de Ali.

Jerry Ellis, irmão de Jimmy Ellis, que foi sparring de Ali e ex-campeão mundial.

Jan Wadell., primeiro primo de Ali.


Laila Ali revela qual o sentimento após a morte do pai
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Laila Ali afirmou sentir ''conforto'' com a morte do pai. ''Ele não está sofrendo mais com aquilo preso dentro de seu corpo'', disse a ex-boxeadora, referindo-se ao Mal de Parkinson, que afetou a lenda nas últimas três décadas.

Laila afirmou que os nove filhos estiveram ao lado do pai nos minutos finais de sua vida. Segundo ela, algumas irmãs leram textos religiosos islâmicos e sua filha, Sydney, de 5 anos, contou histórias para o avô. ''Foi um momento de muita paz.''

O corpo de Muhammad Ali está em Lousville e será enterrado na sexta-feira.


Lino vence Zumbano. O boxe brasileiro precisa de mais duelos deste nível
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Impedido de ir até Osasco, por causa de questões profissionais, acompanhei a luta entre Lino Barros e Raphael Zumbano pelo competente site Round 13.

Lino venceu por pontos e pendurou as luvas.

Os dois pugilistas se cumprimentaram após o duelo e ajudaram demais a engrandecer a nobre arte nacional.

O boxe do Brasil precisa de mais combates como o de Lino x Zumbano.

É preciso fazer programações e colocar frente a frente os nossos melhores pugilistas.

Não adiante ir de qualquer jeito para o exterior e colecionar derrotas. É verdade que o dinheiro está lá fora, mas não vai ser assim que vamos criar novas gerações de fãs do boxe.

Parabéns, Lino. Zumbano, siga em frente.

O boxe brasileiro agradece aos dois.


Blog Especial: todo dia 3 uma homenagem será feita a Muhammad Ali
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Este blog vai fazer uma homenagem a Muhammad Ali todo dia 3. Lutas, entrevistas, fotos, reportagens, histórias serão colocadas para que a história do maior esportista de todos os tempos jamais seja esquecida.

O corpo de Ali está me Louisville, onde será enterrado na sexta-feira. O presidente Barack Obama deve estar presente à cerimônia.