A cidade de Easton, na Pennsylvania, fez uma linda homenagem ao ex-campeão mundial dos pesos pesados Larry Holmes. Uma maravilhosa estátua de bronze eterniza o seu perfeito jab de esquerda.

O evento teve a presença do empresário Don King e dos ex-lutadores Gerry Cooney, Earnie Shavers, Vinny Pazienza e Bob Czyz.

Larry Holmes foi campeão de 1978 a 1985 e somou 48 vitórias consecutivas. Teve grandes vitórias sobre Muhammad Ali, Leon Spinks, Trevor Berbick e Earnie Shavers.

Lutou até 2002. Seu cartel foi de 69 vitórias (44 nocautes) e 6 derrotas. Está com 66 anos.

Confira a cerimônia.

A conquista do título mundial dos galos de Eder Jofre completa 55 anos. O Galo de Ouro passou como um trator sobre o mexicano Eloy Sanchez e venceu no sexto round.

Infelizmente, ainda não havia nascido, mas lembro de meu pai falar com uma admiração incrível sobre o maior boxeador brasileiro de todos os tempos.

Seu Baldini era publicitário e vendia os comerciais para as lutas de Eder na década de 70, que passavam na TV Tupi. Cada luta era um evento em casa e uma alegria que jamais vai sair da minha cabeça.

Senhor Eder Jofre, muito obrigado por ter feito minha infãncia tão feliz.

Veja Eder x Sanchez, na narração do lendário Flavio Araújo.

Floyd Mayweather vai tentar atingir no sábado, diante de Andre Berto, a marca de 49 lutas invictas, igualando o feito do peso pesado Rocky Marciano.

Na história do boxe, segundo levantamento feito pelo canal ESPN, Eder Jofre e outros seis pugilistas latinos também atingiram esta marca. Mas apenas o mexicano Ricardo Lopez terminou a carreira invicto como Marciano.

São eles:

Kid Chocolate – Cuba – 55 vitórias e um empate
Eligio Sardinias foi campeão dos penas e super-penas. Lutou como profissional em 1927 e ficou invicto até 1930. Sua invencibilidade durou até a 57ª luta. Teve um cartel de 135 vitórias (51 nocautes), dez derrotas e seis empates.

Pascual Pérez – Argentina- 51 e um empate
Campeão olímpico em Londres-1948, ficou invicto até a 52ª luta, com 51 vitórias, em 1959. Abandonou o boxe com 84 vitórias (57 nocautes), sete derrotas e um empate.

Eder Jofre – Brasil – 47 vitórias e três empates
Maior peso galo da história, se profissionalizou em 1957 e seguiu sem perder até 1965, após 47 vitórias e três empates. Lutou até 1976 e somou 75 vitórias, duas derrotas e quatro empates.

Rubén Olivares – México – 61 vitórias e um empate
Sua carreira durou 23 anos (1965 a 1988) e alcançou a marca de 49 lutas sem derrota em 1969. No total, teve 89 vitórias (79 nocautes), 13 derrotas e três empates.

Carlos Zárate – México – 52 vitórias
Grande campeão peso galo, ficou sem perder de 1970 a 1978. Atingiu a marca de 53 vitórias seguidas. No total, foram 66 triunfos (63 nocautes) e quatro derrotas.

Julio César Chávez – México – 89 vitórias e um empate
O primeiro tricampeão mexicano atingiu as 49 vitórias em 1985, com pouco mais de cinco anos como profissional. Segiu sem perder até 1994, após 90 combates. Lutou até 2005 e somou 107 vitórias, seis derrotas e dois empates.

Ricardo López – México – 51 vitórias
Único campeão mundial mexicano a penduras as luvas sem derrota. Fez sua estreia em 1985 e chegou às 49 vitórias em 1998. Parou de lutar em 2001, após 21 defesas de título mundial dos pesos palha, com 51 vitórias (38 nocautes) e um empate.

Outros latinos que passaram das 40 lutas sem perder:
Julio César Chávez Jr. – 47 vitórias
Rubén Castillo (46)
Marco Antonio Barrera e Saúl Canelo Álvarez (43)
Erik Morales e Felix Trinidad (40)

Com meia tonelada de peso e três metros de altura, uma estátua de Joe Frazier será inaugurada dia 12 de setembro na Filadélfia. Criada pelo artista Stephen Layne, a obra, feita em 14 meses, retrata o momento em que o ex-campeão mundial dos pesos pesados acertou uma fortíssima esquerda em Muhammad Ali o levando à lona no 15º round do combate de 8 de março de 1971. Frazier venceu o duelo por pontos e quebrou a invencibilidade do adversário.

Banhada a bronze, a estátua custou cerca de US$ 150 mil e teve a ajuda financeira de várias personalidades da Filadélfia,, como o boxeador Bernard Hopkins.

Frazier foi campeão olímpico em Tóquio-1964 e campeão mundial dos pesos pesados de 1968 a 1973. Seu cartel foi de 32 vitórias (27 nocautes), quatro derrotas (duas para Muhammad Ali e duas para George Foreman) e um empate.

Frazier morreu em 7 de novembro de 2011, aos 67 anos.

Acelino Popó Freitas tem um sonho: ganhar o quinto título mundial. O pugilista reconhece que não será fácil, mas avisa: “Se eu ganhar o quinto cinturão, em três categorias, serei o maior boxeador do Brasil de todos os tempos.”

Popó voltou a lutar sábado, em Santos, após três anos afastado dos ringues, e venceu o argentino Mateo Veron, por nocaute, no terceiro assalto. O pugilista baiano completa 40 anos em 21 de setembro. Ele foi campeão dos super-penas (OMB e AMB) e dos leves (OMB, duas vezes).

Ser o melhor boxeador brasileiro de todos os tempos seria superar Eder Jofre, o maior peso galo da história do boxe, que foi campeão dos galos (1960 a 1965) e dos leves (1973).

Popó viaja nesta segunda-feira à tarde para Salvador, onde vai comer a feijoada de sua mãe, uma tradição após suas 40 vitórias (34 nocautes).

O boxeador pretende voltar a lutar em outubro e o evento deverá ser mais uma vez na Arena Santos, local do combate de sábado. Popó pretende lutar também em dezembro. “Mas antes precisamos acertar as datas.”

O seu próximo adversário está sendo estudado. “O Ulisses (Ulisses Pereira, treinador) está vendo. Temos um chileno, um mexicano…vamos ver com calma.”

Eder Jofre chega para assistir o evento e é aplaudido em pé pelo público que praticamente lota a Arena Santos.

Acelino Popó Freitas x Mateo Veron terá transmissão do SporTV, a partir das 22h.

Que gafe! A Associação Latina dos Analistas de Boxe divulgou uma lista com os dez melhores boxeadores da América Latina de todos os tempos. E perdeu credibilidade ao não incluir Eder Jofre.

Veja os eleitos:

1) Roberto Duran (Panamá)

2) Julio Cesar Chavez (México)

3) Carlos Monzón (Argentina)

4) Alexis Arguello (Nicarágua)

5) Carlos Ortiz (México)

6) Ricardo Lopez (México)

7) Ruben Olivares (México)

8) Wilfredo Gomez (Porto Rico)

9) Kid Chocolate (Cuba)

10) Felix Trinidad (Porto Rico)

Com a morte do pai de Diego Maradona, nesta quinta-feira, os jornais argentinos estamparam manchetes com a morte do “pai do futebol”, o “pai do melhor jogador de todos os tempos”. Eu não vejo comparação, mas muita gente aposta que o argentino foi melhor que Pelé.

No boxe, a discussão não é tão intensa, mas qual foi o melhor boxeador sul-americano de todos os tempos? Eder Jofre ou Carlos Monzon? Mais uma vez, eu escolho o nosso representante. Eder não só foi o melhor da América do Sul, mas uns dos melhores de todos os tempos.

E você o que acha?

Eder: 75 vitórias (50 nocautes), duas derrotas e quatro empates. Foi campeão dos galos de 1960 a 1965 e dos penas de 1973 a 1974.

Monzon: 87 vitórias (58 nocautes), nove empates e três derrotas. Foi campeão dos médios de 1970 a 1977.

Veja um poucos destes dois mitos em ação.

O público que compareceu à Arena Santos, neste sábado à noite, teve o prazer e a honra de ficar ao lado de Eder Jofre. Disposto e muito feliz, o Galo de Ouro deu um show de simpatia. Homenageado, ao lado dos também campeões mundiais Miguel de Oliveira e Acelino Popó Freitas, Eder subiu no ringue, passou com habilidade pelas cordas e sempre com o sorriso no rosto agradeceu a saudação dos fãs.

Depois passou mais de meia hora tirando selfies com seus admiradores. Aos 79 anos, o maior peso galo da história do boxe reviveu seus momentos de glória na nobre arte. “Como que o senhor está?”, perguntei. “Eu estou aqui do seu lado, em pé, tirando uma foto”, respondeu Eder, com uma sonora e deliciosa gargalhada. Que emoção boa!

Um dos maiores nomes da história do boxe brasileiro, Jorge Sacomã morreu nesta segunda-feira, em Sâo Paulo. Sua carreira no boxe deveu-se a Aristides Kid Jofre, pai de Eder Jofre, de quem se tornou grande amigo.

Foi campeão paulista, brasileiro, sul-americano amador, disputou o Pan-Americano de Chicago de 1959 e a Olimpíada de Roma em 1960. Como profissional, lutou entre os meio-médios. Chegou a disputar o cinturão brasileiro, mas perdeu para o grande João Henrique, em duelo no auditório da TV Excelsior.

Em entrevista ao jornalista Gabriel Leão e ao ex-boxeador e historiador Sidnei Dal Rovere, em 2012, Jorge Sacomã, que era irmão do lendário Paulo Sacomã, conta muitas histórias. Diz que só chorou no boxe na derrota de Eder para Fighting Harada, no Japão, e que o amigo descolou sua rotina em um treinamento. Ele esteve várias vezes no córner de Eder, ao lado de Kid Jofre. E fez preliminares de Eder contra Bernardo Caraballo, na Colômbia, e Joe Medel, no Ginásio do Pacaembu.

Jorge Sacomã também fala que o pai de Eder foi o responsável por ele comprar imóveis, por sempre dar bons conselhos.

Emocionante quando uma pessoa demonstra seu reconhecimento por outra.

Descanse em paz.