Confira:

Os três jurados anotaram 115 a 113 para Thurman, mas o empate e até a vitória de Porter não seriam resultados injustos, pois os rounds foram muito disputados e equilibrados.

Thurman, de 27 anos, segue invicto, agora com 27 vitórias (22 nocautes). Aos 28 anos, Porter perdeu pela segunda vez na carreira e ainda soma 26 vitórias (16 nocautes) e um empate.

O triunfo por nocaute esteve muito perto de acontecer, mas os dois pugilistas apresentaram um poder de assimilação dos golpes foram do comum.

No segundo round, Porter pressionou bastante Thurman nas cordas. No terceiro, foi a vez de Thurman, que acertou um fortíssimo contragolpe de direita.

O público foi ao delírio no quarto assalto, quando Thurman conectou ótima esquerda, que fez Porter dobrar os joelhos. Porter devolveu na mesma moeda no round seguinte.

No oitavo, uma esquerda na linha de cintura quase levou Thurman para a lona. O campeão teve de correr para evitar o castigo.

No décimo round os dois tiveram chance de vencer. Primeiro com Thurman, que se desguarneceu e levou o contra-ataque.

O equilíbrio pode levar os empresários a organizarem uma revanche ainda este ano.

Vamos ver se uma segunda luta faz as TVs brasileiras se interessarem em transmitir o evento.

Segundo os médicos, as lesões não são consideradas graves e Thurman poderá retomar os treinamentos dentro de poucas semanas. Não foram divulgadas quais foram as lesões.

Uma data será anunciada em breve.

Campeão dos meio-médios da Associação Mundial de Boxe, Thurman lutou pela última vez em 11 de julho, quando venceu, com dificuldades, Luis Collazo. Shawn Porter se apresentou em 20 de junho e superou, por pontos, o falastrão Adrien Broner.

Vamos aguardar o acordo. Seria mais uma grande luta.

Thurman é um dos boxeadores que estão na lista para enfrentar Floyd Mayweather, dia 12 de setembro, em Las Vegas. Mas pelo que apresentou diante de Collazo não acho que mereça a oportunidade de enfrentar o melhor do mundo. Invicto, com 26 vitórias e 22 nocautes, o norte-americano “pega” menos que Canelo, se movimenta menos que Canelo, tem uma estratégia de luta menos aprimorada que Canelo e, por isso, deverá apanhr muito mais que Canelo, caso venha a enfrentar Mayweather.

Não fiquei entusiasmado. Reconheço que Thurman possui grande pegada, mas não achei atraente o bastante para fazer uma programação com Mayweather.

Passados pouco mais de dois meses, acho que Thurman poderá ser anunciado como próximo rival de Mayweather, se vencer com um nocaute impressionante esta noite Luis Collazo. Mesmo com o time de Mayweather desmerecendo os feitos de Thurman na carreira.

Thurman é muito melhor que Andre Berto e Karim Manfield, opções apresentadas pelo próprio Mayweather para 12 de setembro, data de sua próxima apresentação.

Vamos ver como Thurman se sai. A ESPN transmite ao vivo a partir das 22 horas.

Não foi uma de suas melhores lutas, mas o estilo de Brook se encaixa com o de Thurman e um combate entre ambos pode ser eletrizante e mais interessante que Mayweather x Khan. Logo depois da vitória de Brook, Oscar De La Hoya, que cuida da carreira de Thurman, entrou em contato com Eddie Hearn, empresário de Brook para iniciar as negociações. Um acordo poderá sair para setembro ou outubro.

Antes, Thurman coloca o título da Associação Mundial de Boxe em jogo diante de Luis Collazo, dia 11 de julho, na Flórida.

Neste sábado, no O2 Arena, mais de 18 mil pessoas foram ver Brook em ação. Não fica difícil imaginar que Hearn possa programar uma super-programação para o estádio de Wembley.

Veja a vitória de Brook sobre Gavin.

Collazo, de 34 anos, soma 36 vitórias (19 nocautes) e seis derrotas. Suas lutas são sempre bastante interessantes, pois o nova-iorquino não se preocupa com a defesa.

Na mesma programação, que deverá ter transmissão ao vivo para o Brasil pela ESPN Brasil, o invicto médio-ligeiro Tony Harrison encara Willie Nelson. Harrison tem 21 vitórias, com 18 nocautes, enquanto Nelson venceu 23 (13 nocautes), perdeu duas e empatou uma.

A PBC é de propriedade do empresário Al Haymon, que vem revolucionando as negociações de TV em lutas de boxe. Seus eventos vão substituir na ESPN o tradicional Friday Night Fights, (FNF), que ficou quase duas décadas na programação da ESPN.