“Vargas é o campeão. Eu sou apenas o desafiante”, disse o senador filipino, que vai retornar para seu país ainda esta semana. No planejamento do pugilista oito vezes campeão mundial está previsto seu retorno aos Estados Unidos apenas 15 dias antes do combate, pois ele vai dividir seu treino com o trabalho político.

A luta no ringue do Thomas & Mack Center vai valer o cinturão mundial dos meio-médios, versão Organização Mundial de Boxe, que é de Vargas desde 5 de março deste ano, quando o norte-americano bateu Sadam Ali.

O evento foi realizado com a organização da MP Productions. Existe a possibilidade de Ancajas fazer a primeira defesa de título na Grã-Bretanha, diante de “Kal” Yafay.

Os donos do canal não acreditam que o duelo tenha tanto interesse por parte dos fãs.

Com isso, o empresário Bob Arum negocia com outros canais para ver de que forma vai transmitir o evento.

Os ingressos para Pacquiao x Vargas começam a ser vendidos dia 8. Os preços variam de US$ 50,00 a US$ 1.000,00.

Vargas soma 27 vitórias (dez nocautes) e uma derrota, sofrida para Timothy Bradley, em junho do ano passado.

Em sua última luta, venceu Sadam Ali, por nocaute técnico, no nono assalto, em março deste ano.

Pacquiao luta dia 5 de novembro no Mandalay Bay, em Las Vegas. O multi-campeão, de 37 anos, lutou pela última vez em 9 de abril, quando venceu o norte-americano Timothy Bradley.

Mas a verdade é que US$ 200 milhões estão na mesa para que os dois pugilistas aceitem a voltar a se enfrentar. Segundo informações só resta dividir o “bolo”.

Pacquiao anunciou na última semana que luta dia 5 de novembro, enquanto Mayweather não luta desde setembro e diz que não vai sair da aposentadoria.

Só nos resta esperar. Enquanto isso, veja MayPac 1.

Um antigo desejo de Arum é colocar o filipino diante de Terence Crawford. O americano luta sábado, em Las Vegas, diante de Viktor Postol. Se vencer, deverá ser anunciado como o rival de Pacquiao.

Desta forma, independentemente do vencedor, Arum terá garantido um grande nome para uma grande luta no início de 2017.

Danny Garcia, Jessie Vargas, Keith Thurman e até Adrien Broner, que cumpre 30 dias de prisão, são outras opções. Garcia até recusou uma proposta de US$ 4 milhões, pois acha que deveria receber ao menos US$ 10 milhões.

Pacquiao tem uma bolsa acertada de US$ 20 milhões com Arum, mas uma porcentagem na venda do pay per view.

“Ele quer lutar, mas não quer que isso prejudique seu trabalho no Senado filipino”, disse Bob Arum. “Por isso, a data de 15 de outubro foi descartada. Pensamos em 29 de outubro ou 5 de novembro”, concluiu o empresário, que visa Las Vegas como o local do evento.

O adversário é um ponto difícil a ser definido. São muitas as alternativas. São elas: Terence Crawford, Viktor Postol (aquele que vencer em 23 de julho tem mais chance), Jessie Vargas, Danny Garcia, Adrien Broner, Amir Khan, Keith Thurman, Miguel Cotto, Juan Manuel Marquez e até Floyd Mayweather.

Arum fez até uma lista de possíveis adversários de Pacman. São eles: Terence Crawford, Danny Garcia e Adrien Broner.

O anúncio oficial poderá ser feito após 23 de julho, quando Crawford luta diante de Viktor Postol.

O adversário mais comentado para encarar o multicampeão ainda este ano é o polêmico norte-americano Adrien Broner. Mas esta não seria a única luta de Pacquiao. Arum está louco para programar um duelo com o ucaniano Vasyl Lomachenko ano que vem.

Já um combate com Saúl Canelo Álvarez foi descartado pelo lendário empresário.

Pacquiao foi eleito senador nas Filipinas com 16 milhões de votos, o que impede uma dedicação total aos treinamentos.

A definição de tudo isso será nos próximos dias.