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Arquivo : Muhammad Ali

“Familiar” de Muhammad Ali tenta vender vídeo de funeral por US$ 1 milhão
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Um pessoa, dizendo ser um parente de Muhammad Ali, está fazendo um tour pelos Estados Unidos na tentativa de vencer a algum meio de comunicação uma gravação de sete minutos da parte final do funeral de Muhammad Ali, realizado dia 10, em Louisville, no Kentucky.

A filmagem foi feita sem a autorização da família. Segundo o jornal britânico “Mirror”, dois canais norte-americanos já se negaram a comprar a produção.

“É repugnante que isso possa ter sido feito por uma pessoa da família de Ali”, disse uma fonte, que as imagens foram oferecidas.

A cerimônia foi feita em um salão do Cave Hill Cemetery, com a presença apenas dos familiares e de amigos mais próximos ao ex-campeão mundial dos pesos pesados.


Em seu funeral, Muhammad Ali ganha o título mundial do amor
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Muhammad Ali sempre se gabou de ser o campeão do povo. Durante o cortejo de seu funeral, nesta sexta-feira, foi possível notar que ele sempre esteve certo.

Emocionantes as 2h17 que duraram o trajeto percorrido pela limosine que carregou o caixão do eterno campeão mundial do boxe.

Homens, mulheres, idosos, crianças gritaram “Ali, Bomaye”, bateram palmas, arremessaram flores, calçaram luvas e imitaram seus movimentos pelas ruas de Louisville.

Muitas dessas pessoas fizeram questão de tocar o automóvel, como se estivessem cumprimentando Ali.

Ali se despediu como merecia.

Um momento sensacional.


Mike Tyson também vai carregar o caixão de Muhammad Ali
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Os ex-campeão mundial Mike Tyson entrou na lista das pessoas que vão carregar o caixão de Muhammad Ali, daqui a pouco, em Louisville.

Foreman e Holmes se juntam a , na lista que soma 14 homens.

Os demais são:

George Foreman e Larry Holmes, ex-campeões mundiais

Will Smith, ator e amigo da família.

Lennox Lewis, ex-campeão mundial dos pesos pesados.

John Ramsey, amigo da família e morador Louisville.

JOhn Grady, primo de Ali.

Ibn Ali, sobrinho de Ali.

Kowawi Ali, cunhado de Ali.

Jerry Ellis, irmão de Jimmy Ellis, que foi sparring de Ali e ex-campeão mundial.

Jan Wadell., primeiro primo de Ali.

Harvey Sloane, prefeito de Louisville

John Y. Brown, ex-governador do KJentucky

Rahman Ali, irmão de Ali.


Começa o funeral de Muhammad Ali em Louisville
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afuneral

Com a presença do político Jesse Jackson, do empresário Don King e Louis Farrakhan, líder da Nação do Islã, teve início o funeral de Muhammad Ali, em Louisville, no Kentucky.

“Ali foi um presente para o seu povo, sua religião, seu país, e, finalmente, para o mundo. Ali era um lutador sem remorso para a causa dos negros na América”, disse Sherman Jackson, um líder estudioso muçulmano, que falou durante o serviço. “Ali foi campeão do povo, e campeão fez a causa de seu povo.”

Cerca de 14 mil pessoas participaram da cerimônia. Eram jovens e idosos; Pretos e brancos; Muçulmanos, cristãos e judeus. Alguns usavam roupa islâmica tradicional, outros ternos.

“Nos congratulamos com os muçulmanos, com os membros de outras comunidades de fé, com a comunidade da aplicação da lei”, Imam Zaid Shakir, um proeminente estudioso muçulmano norte-americano. “Nos congratulamos com nossas irmãs, os nossos idosos, os nossos jovens. Todos eram amados por Muhammad Ali.”


Foreman e Holmes também vão carregar caixão de Muhammad Ali na sexta-feira
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Os ex-campeões mundiais George Foreman e Larry Holmes entraram na lista das pessoas que vão carregar o caixão de Muhammad Ali, nesta sexta-feira, em Louisville.

Foreman e Holmes se juntam a Harvey Sloane, prefeito de Louisville, o ex-governador do Kentucky John Y. Brown e o irmão de Ali, Rahman Ali, na lista que soma 14 homens.

Os demais são:

Will Smith, ator e amigo da família.

Lennox Lewis, ex-campeão mundial dos pesos pesados.

John Ramsey, amigo da família e morador Louisville.

JOhn Grady, primo de Ali.

Ibn Ali, sobrinho de Ali.

Kowawi Ali, cunhado de Ali.

Jerry Ellis, irmão de Jimmy Ellis, que foi sparring de Ali e ex-campeão mundial.

Jan Wadell., primeiro primo de Ali.


Cambistas vendem convites do funeral de Ali em Louisville
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Algumas pessoas estão tentando ganhar um dinheiro com o funeral de Muhammad Ali, sexta-feira, em Louisville. Cambistas começaram a surgir na cidade natal vendendo convites para o evento.

Milhares de pessoas ficaram horas em uma imensa fila na busca por um convite que foi entregue gratuitamente. Cada pessoa tinha o direito de receber quatro bilhetes.

O preço pedido pelos cambistas é de US$ 25 em média.


Jornalista do “El Pais” chama Muhammad Ali de “lerdo idiota”. Que idiotice
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O renomado jornal espanhol “El Pais” deu espaço ao jornalista Sergio Ramirez para falar da morte de Muhammad Ali.

A seguir o texto completo em espanhol. Nem vou me dar ao trabalho de traduzir.

Destaque negativo para um trecho em que o jornalista chama Ali, doente por causa do Mal de Parkinson, de “lerdo idiota”.

O texto recebeu críticas na própria Espanha. Jorge Lera, do site Espabox, fez um texto com o título de “O verdadeiro idiota”.

Se tiverem paciência, leiam toda a idiotice.

“Amanece a un lado en el Atlántico norte, una suave franja rosa muy lejos a un costado del avión en vuelo a Madrid, y en el otro la negra noche oscura mientras se abre frente a mí la pequeña pantalla de cuarzo en el espaldar del asiento delantero como una ventana a la claridad difusa de la eternidad, Muhammad Ali versus Joe Frazier, pelea de revancha pactada a 15 rounds, 1 de octubre de 1975, Manila.

Ali pantaloneta blanca, Frazier pantaloneta azul, los guantes que ambos chocan ahora galantemente al centro del cuadrilátero son rojos, suena en mis audífonos la campana y el referee se aparta, fantasmas de hace cuatro décadas, de otro siglo, que empiezan a medirse, salta Ali, petulante, y mientras siga saltando, fintando, martillando, buscando con los puños el punto débil en la defensa cerrada de Frazier, la eternidad no está en riesgo.

Un ballet fatal, abrazos desesperados, Frazier contra las cuerdas, suena la campana de nuevo, grita Ali, su gran bocaza abierta, un fanfarrón insoportable, metódico sin embargo en su martilleo, constante en golpear y golpear hasta que la fortaleza contraria se derrumbe, un presuntuoso insoportable pero nunca más habrá otro como él, pasarán los siglos y nada igual volverá a repetirse: se lo digo yo, créame a mí, dice el viejo comentarista de radio entrevistado en el asilo de ancianos en Sausalito, California, que estuvo aquella noche en el palco de la prensa llevando su propia tarjeta, y sus números nunca fallaron.

¿Qué es la eternidad sino ese martillo constante de los puños que siguen golpeando sin cesar mientras el tiempo avanza ciego hacia la consumación de los siglos? Round 12, el ojo hinchado de Frazier brilla como un rubí a punto de cerrarse, de apagarse, y Ali inclemente cercándolo, martillando de nuevo, nació para eso, creció para eso, en sus puños venía ya incluido el rayo, golpear y golpear con afán certero, un martinete veloz, un experto en demolición.

¿Han visto al idiota de lerdo andar, que camina perdido por allí con su sonrisa ausente? Ya no podía dar un paso por sí mismo si no lo ayudaban llevándolo del brazo, era aquel mismo que se alzó contra el sistema, contra la guerra de Vietnam con un no rotundo, no es no, prefiero mil veces la cárcel pero no iré a matar a nadie a ninguna parte. Pacífico, lerdo sonriente, idiotizado por los golpes recibidos, porque también tuvo lo suyo, se dejaba llevar, se volvió partidario de Ronald Reagan.

O pierdes, o ganas, no hay de otra, gritaba el hermano musulmán con la gran bocaza, y ahora, la vida, Ali lo sabía, no era sino un cuento contado por un idiota aturdido a puñetazos, un cuento lleno de ruido y de furia, que no tiene el más mínimo sentido, ¿lo vieron aquella vez, con la tea olímpica en la mano en la ceremonia inaugural de los Juegos Olímpicos? ¿Fueron los juegos de Barcelona o los de Atlanta? No lo recordaba bien, su mente empezaba a vacilar, había comenzado a perder la memoria, la gloria es eso, un montón de células muertas en el cerebro.

Ventanas oscuras a la claridad difusa del pasado, la bocaza vencida, la risa perdida, la mirada sin razón, groggy para siempre como bajo el peso de un millón de mazazos en la cabeza, como los que él daba con tanta constancia, pero otra vez suena la campana en mis audífonos, vuelve Ali a su esquina, su second que parece más bien un barbero de manos bien lavadas, lo aconseja al oído, un asistente con gorro musulmán le baña la cara de agua, le mete en la boca el protector, round 14, el referee camisa celeste, corbata de pajarita de pintas marrón, pelo largo, patillas anticuadas como las que llevábamos en aquellos años setenta milagrosos, se acerca a Frazier a preguntarle algo: ¿quiere continuar?

Continúa Frazier a pesar de todo, tambaleándose se acerca al centro del entarimado, y desde las sombras del pasado ya no puede más, el ojo monstruoso, chispas del rubí que se apaga, desde su esquina su second tira la toalla, esto se acabó, señores, Ali alza las manos en triunfo, brinca desaforado, grita fanfarronadas, la gran bocaza abierta, traen el cinturón dorado para ceñírselo otra vez al rey, cetro y corona en la cabeza, pero se apagan las luces sobre el cuadrilátero, la arena va quedando desierta, la pantalla de cuarzo brilla ahora con resplandor opaco y sólo el idiota permanece en la eternidad riéndose con risa indescifrable.”


Corpo de Ali vai passar por 30 km de Louisville, antes de ser cremado
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O funeral de Muhammad Ali vai ter início às 9h locais (10 de Brasília) nesta sexta-feira, em Louisville, no Kentucky.

O cortejo com o corpo do ex-boxeador vai percorrer 30 quilômetros pelas ruas da cidade, antes de ser cremado. Suas cinzas serão jogadas no Cemitério Cave Hill, em Louisville. Espera-se que este evento dure 1h45.

Das 14 às 16h (15h e 17h de Brasília) será realizada a última cerimônia com corpo presente.


Louisville, cidade natal de Ali, terá o maior evento de sua história
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Fundada em 1778, com cerca de 1,4 milhão de habitantes em sua área metropolitana, Louisville, maior cidade do Kentucky, se prepara para o maior evento de sua história: o funeral de Muhammad Ali.

Cerca de mil agentes de seguranças, policiais e membro do serviço secreto terão a responsabilidade de cuidar da segurança de centenas de políticos norte-americanos e estrangeiros que vão comparecer à cerimônia na sexta-feira.

Todos os hotéis da cidade estão com sua lotação completa desde a noite de quarta-feira.

O orador da cerimônia será o ex-presidente Bill Clinton.