O colecionador Jeff Rosenberg vai colocar a leilão as luvas utilizadas por Muhammad Ali na primeira luta contra Joe Frazier, em 8 de março de 1971, no Madison Square Garden, em Nova York.

Rosenberg comprou as luvas em 2014 por US$ 388.375. Meses antes, o colecionador pagou US$ 836.500 pelo par de luvas que ''The Greatest'' usara, em 1964, na primeira vitória sobre Sonny Liston.

O leilão vai ser realizado no próximo dia 4.

O tailandês Amnat Ruenroeng e o camaronês Hassan N’Dam estão classificados para a Olimpíada do Rio. Os dois pugilistas profissionais obtiveram suas vagas em Vargas, na Venezuela, durante o último torneio pré-olímpico da modalidade.

Os dois boxeadores são de segundo escalão entre os profissionais. Ruenroeng, de 36 anos, soma 17 vitórias (5 nocautes) e uma derrota no profissionalismo.

N’Dam, de 32 anos, disputou os Jogos de Atenas-2004 e caiu na terceira rodada. Como profissional, tem um cartel de 33 vitórias (19 nocautes) e duas derrotas, ambas em disputa do título mundial dos médios. Perdeu para Peter Quillin e David Lemieux.

Autoridades políticas, líderes religiosos, atletas, jornalistas e famílias da comunidade muçulmana se reúnem sábado, às 21h, na zona sul de São Paulo, para refletir e celebrar a vida de Muhammad Ali.

O evento no salão de eventos da SOBEM (Sociedade Beneficente Muçulmana), na Avenida Yervant Kissajakian, número 1.130, será organizado em parceria da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil, FAMBRAS, SOBEM e a União Nacional Islâmica.

A homenagem terá início com uma leitura de versículos do Alcorão em memória de Ali, seguida de uma breve palestra do professor de Antropologia da PUC-SP, José Paulo Florenzano, que pesquisou a vida do boxeador e trará um resumo de momentos especiais vividos em sua vida, carreira e a relação com o islamismo.

A passagem de Ali pelo Brasil terá grande destaque, com depoimentos de atletas que estiveram lado a lado com o pugilista.

O Espaço Muhammad Ali será inaugurado.

Segundo o vice-presidente da FAMBRAS, Professor Ali Hussein El Zoghbi, a grandiosidade de Muhammad Ali como ser humano é tão importante quanto sua trajetória como atleta. ''Ele foi um pregador da paz e do respeito às diferenças, atitudes que refletem o que o islamismo preconiza. Para nós, muçulmanos, é um orgulho saber que um ícone da história mundial professava a nossa fé''.

Aos 30 anos e quase doze meses afastado dos ringues, Julio Cesar Chavez parece ter retomado o gosto pelos treinamentos e sonha em voltar a lutar já no próximo dia 30.

Em suas últimas aparições, o filho da lenda se mostrou com um físico que há muito tempo não se via. Muito mais magro. O pugilista ganhou elogios do pai e do técnico Freddie Roach, com quem voltou a trabalhar.

Chavez Jr. pode lutar dia 30 contra J'Leon Love em um peso combinado de 170 libras (77,110 quilos). Ele não se apresenta desde 18 de julho do ano passado, quando bateu Marcos Reyes. O mexicano soma 49 vitórias (32 nocautes), duas derrotas e um empate.

A um mês do início dos Jogos Olímpicos do Rio, qual o melhor boxeador olímpico de todos os tempos?

Algumas opções para escolha:

– Laszlo Papp

– Teófilo Stevenson

– Felix Savón

– Guillermo Rigondeaux

– Vasyl Lomachenko

– Muhammad Ali

– George Foreman

– Sugar Ray Leonard

– Joe Frazier

– Henry William Mallin

– Ariel Hernandez

– Oleg Saitov

– Donald Curry

– Mario Kindelan

– Zou Shiming

–

Um mês sem Muhammad Ali.

Esta coluna inicia uma homenagem mensal ao esportista mais importante de todos os tempos.

Vamos rever o duelo entre Ali e Cleveland Williams. Para muitos, a melhor exibição de Ali em sua carreira.

Um público de 35.460 espectadores compareceu ao Astrodome, em Houston, Texas.

Não me lembro de um atleta ter uma homenagem igual a que teve Muhammad Ali em 1992, aos completar 50 anos, e em 2002, aos 60 anos.

Confira. Vale a pena.

Uma pequena homenagem aos 50 anos de Mike Tyson. O boxeador que tive o privilégio de acompanhar toda a carreira.

Uma lista com 50 coisas que me fazem lembrar do eterno campeão dos pesos pesados.

1) o calção e as sapatilhas pretas

2) o olhar intimidador antes das lutas

3) o tique nervoso no pescoço

4) o cruzado de esquerda avassalador

5) a sequência gancho na cintura e upper

6) a incrível esquina na luta corpo a corpo

7) a velocidade ao pular corda e usar o puching ball

8) a amizade com Cus D'Amato

9) o poder de encaixe dos golpes

10) o entrosamento com Kevin Rooney

11) o respeito por Muhammad Ali

12) o amor por Eder Jofre

13) o soco em Mith Green (fora do ringue)

14) as 50 vitórias

15) os 44 nocautes

16) os cinco títulos mundiais

17) as visitas ao Brasil

18) o safanão em Don King

19) o espetacular nocaute em Trevor Berbick

20) a surra em Marvis Frazier

21) a aula em Pinklon Thomas

22) o duelo inesquecível com Larry Holmes

23) a ''luta do século'' com Michael Spinks

24) a entrevista para Roberto Cabrini e Roberto Pereira de Souza

25) a ''pancadaria'' com Alex Stewart

26) o combate com Donovan Razor Ruddok

27) a revanche com Donovan Razor Ruddock

28) o retorno diante de Peter McNeeley

29) as duas vitórias sobre Frank Bruno

30) a oportunidade ver o duelo com Evander Holyfield

31) levar Frans Botha à lona

32) a selvageria com Andrew Golota

33) o tour pela Grã-Bretanha em 2000

34) o seriado sobre pombos no Animal Planet

35) a participação no filme ''Se Beber, Não Case''

36) o sorriso estampado, apesar da morte da filha em 2009

37) o pedido de perdão por morder as orelhas de Holyfield

38) as madrugadas ao lado do meu pai

39) as centenas de matérias escritas no jornal

40) o monólogo dirigido por Spike Lee

41) as inúmeras discussões com os amigos sobre qual era o melhor peso pesado de todos os tempos

42) a realização do sonho de ver uma luta ao vivo em Las Vegas

43) a possibilidade de ver dois treinos in loco

44) o almoço no Bellagio Hotel, em Las Vegas, com dezenas de jornalistas famosos e personalidades

45) as camisetas compradas antes das lutas

46) os vídeos de lutas e documentários

47) a coleção de fotos, vídeos, livros e revistas

48) o aperto de mão em 26 de junho de 1997

49) por realizar no ringue o meu sonho de criança

50) pela presença no funeral de Muhammad Ali

Medalha de bronze em Londres-2012, Yamaguchi Falcão luta dia 8 de julho, em Santos, quando coloca em jogo o título latino dos médios do Conselho Mundial de Boxe.

Falcão ocupa o 30º lugar no ranking do CMB. Se vencer, o brasileiro deve subir mais algumas posições. Ele é o único brasileiro presente na lista dos rankings das quatro principais entidades que dirigem o boxe no mundo.

São elas o CMB, a Associação Mundial de Boxe, Federação Internacional de Boxe e Organização Mundial de Boxe.

Alguns podem dizer que um lugar no ranking ''não interessa'', mas a verdade é que não existe outra forma de ganhar credibilidade e chegar ao sonhado título mundial.

A segunda-feira de 27 de junho de 1988 foi aguardada por meses, afinal os dois melhores pesos pesados daquela época iriam se enfrentar em Atlantic City.

O noticiário feito pela TV Bandeirantes, por intermédio da equipe de Luciano do Valle, foi espetacular durante mais de um mês. Dia a dia.

Sem internet, computador, sabíamos toda a preparação dos dois lutadores.

A expectativa era enorme. Muita gente acreditava que a inteligência de Michael Spinks poderia ''domar'' a fúria de Mike Tyson.

Spinks vinha de duas vitórias sobre o lendário Larry Holmes e havia demolido o gigantesco Gerry Cooney. Para muitos, saberia como fugir do assédio alucinado de Tyson.

Mas o campeão unificado estava enfurecido. Repleto de problemas fora do ringue, canalizou toda sua raiva para os punhos e aniquilou Spinks em apenas 91 segundos.

Tyson soltou golpes na cabeça, no corpo, nos braços, quadril, onde dava para acertar. Colocou um upper demolidor de esquerda, acompanhado de uma direita na cintura, e completou o serviço com um direto de direita avassalador.

Spinks, que era um grande pugilista, campeão olímpico, parecia um bebê diante de um monstro.

Em 1988, Tyson lutou três vezes. Nocauteou Tony Tubbs, Larry Holmes e Michael Spinks. Naquele 27 de junho de 1988, ninguém venceria Mike Tyson. Ninguém!