O russo Alexander Povetkin surge com o provável próximo rival para Deontay Wilder. O duelo deve ocorrer no fim do ano nos Estados Unidos.

Aos 35 anos, tem um cartel de 30 lutas e só uma derrota para Wladimir Klitschko, em 2013, por pontos. Em suas 29 vitórias (21 por nocaute), destaque para os triunfos sobre Ruslan Chagaev, Hassim Raham e Chris Bird.

Em 22 de maio, nocauteou Mike Perez no primeiro assalto e passou a ser o primeiro no ranking do Conselho Mundial, entidade que Wilder detém o cinturão desde janeiro.

Wilder vai ter de se preparar e se apresentar melhor do que fez contra Eric Molina ou correrá o risco de ver seu curto reinador acabar.

Deontay Wilder venceu no nono assalto Eric Molina e manteve o cinturão do Conselho Mundial de Boxe. O norte-americano ratificou sua condição de pegador, ao derrubar o adversário quatro vezes, mas também apresentou falhas que poderão ser fatais em futuros confrontos contra Wladimir Klitschko ou Anthony Joshua.

Wilder tem fama de “queixo de vidro”. Desde os tempos de amador. Diante de Molina, a defesa da “Bomba de Bronze” foi um horror. O norte-americano ficou nos calcanhares no terceiro round. Se Molina fosse mais rápido ou acreditasse mais na vitória, poderia ter causado mais problemas. Vários uppers passaram com perigo.

O caminhar de Wilder no ringue não me agrada. Não parece ter equilíbrio, qualquer golpe parece tirar sua estabilidade. Quando atacado, fica estabanado e a defesa aberta. Aposta na grande envergadura, mas não sabe usá-la.

Se lutasse hoje contra Wladimir Klitschko ou até contra Anthony Joshua, teria de acertar uma bomba de direita para sair vencedor do confronto. Aliás, ele usou pouco a direita. Quando usou foi contundente, como no golpe final. Mas fiquei com dúvida se ele melhorou 100% da fratura sofrida diante de Bermane Stiverne, em janeiro.

Joseph Parker tem 23 anos, mede 1,93 metro, soma 14 vitórias, com 12 nocautes e não tem mais adversários na Oceania. Na sexta-feira à noite venceu Yakup Saglam, por nocaute no segundo assalto.

O neozelandês Parker volta a lutar dia 1º de agosto, sem adversário definido. Esta deverá ser sua última luta antes de “invadir” os Estados Unidos. Sua intenção é disputar o título mundial no ano que vem.

Em seu cartel, Parker possui vitória sobre o veterano Frans Botha (2º round) e diante dos brasileiros Marcelo Luiz Nascimento (7º round) e Irineu Beato (4º round).

S´o tempo vai dizer se Parker terá condições de encarar Wladimir Klitschko, Deontay Wilder e Anthony Joshua.

Veja sua última apresentação:

Deontay Wilder esteve na sala da imprensa escrita na semana de MayPac, no Hotel MGM, em Las Vegas, no início de maio. Um batalhão de repórteres se aglomeraram para entrevistar o campeão mundial dos pesos pesados, versão Conselho Mundial de Boxe.

Ao meu lado estava Thomas Hauser, um dos jornalistas mais respeitados no mundo do boxe. “O que o senhor acha de Deontay Wilder?”, perguntei. “Nãoa sei dizer. Ele já é campeão mundial, mas pouco fez na carreira. Tem muito a provar.”

O cartel de 33 vitórias, com 32 nocautes, não impressiona os críticos. Por isso, outro resultado que não seja um nocaute bastante convincente esta noite diante de Eric Molina vai colocar uma pressão muito grande sobre o norte-americano de 2,01 metros e 104 quilos.

Wilder é a esperança dos Estados Unidos para voltara ter o melhor pugilista na principal categoria. Mas, por enquanto, ele está atrás do veterano Wladimir Klitschko (infelizmente) e do novato Anthony Joshua.

A FOX Sports transmite ao vivo direto do Alabama.

O próximo sábado será sensacional. Dois eventos imperdíveis nos Estados Unidos. No Alabama, Deontay Wilder defende pela primeira vez o cinturão dos pesos pesados, versão Conselho Mundial de Boxe, contra Eric Molina.

No Madison Square Garden, Nicholas Walters x Miguel Marriaga e Felix Nardejo x Ivan Najera prometem não deixar pedra sobre pedra.

Todas as lutas devem terminar por nocaute.

Só nos resta saber se a TV brasileira vai mostrar ou ficaremos à disposição dos sites internacionais mais uma vez.

Depois dizem que faltam eventos de boxe para se colocar na TV.

Confira as chamadas para os grandes duelos de sábado:

Não é novidade para ninguém que a categoria dos pesos pesados é a mais importante do boxe. Mas isso não significa que o seu campeão seja o boxeador mais importante em todos os momentos da história da nobre arte. O maior exemplo talvez seja Sugar Ray Robinson, que não era pesado, e é apontado quase por unanimidade como o melhor pugilista que já subiu em um ringue.

O momento atual também mostra que os “pequenos” possuem um glamour maior. Depois de MayPac, Canelo, Cotto e Golovkin dividem as atenções para grandes combates em um futuro próximo.

Deontay Wilder, campeão mundial dos pesos pesados, versão Conselho Mundial de Boxe, pensa diferente. Ele acredita que em pouco tempo possa se tornar o maior nome do boxe. Além disso: ultrapassar Floyd Mayweather.

Não duvido de mais nada na vida, mas Wilder vai ter de fazer muita coisa em suas próximas lutas. Ele soma 33 vitórias, com 32 nocautes, mas como disse o escritor e jornalistas Thomas Hauser a este blogueiro: “Eu ainda não sei se Wilder é um grande lutador. Ele é campeão, mas daí a ser um astro o espaço é muito, muito grande.”

Wilder luta dia 13 de junho, quando vai defender o cinturão do CMB pela primeira, diante de Eric Molina. Um nocaute no primeiro assalto pode ser o primeiro passo para o estrelato. Vamos ver!!!!

Os críticos britânicos começam a traçar o caminho de Anthony Joshua para a unificação do título mundial dos pesos pesados. Dez adversários foram listados para serem “destruídos” pelo campeão olímpico em Londres-2012 antes de ter pela frente o norte-americano Deontay Wilder no fim de 2017.

No sábado, Joshua se tornou o primeiro boxeador a derrubar Kevin Johnson, ao vencer por nocaute no segundo assalto e somar a 13ª vitória na carreira profissional.

Confira a lista:

1) Dillian White – 14 vitórias – 0 derrotas – 27 anos

2) David Price – 19 vitórias – 2 derrotas – 31 anos

3) Dereck Chisora – 20 vitórias – 5 derrotas – 31 anos

4) Tyson Fury – 24 vitórias – 0 derrotas – 26 anos

5) Manuel Charr – 28 vitórias – 3 derrotas – 30 anos

6) Tony Thompson – 40 vitórias – 5 derrotas – 43 anos

7) Chris Arreola – 36 vitórias – 4 derrotas – 34 anos

8) Odlanier Solis – 20 vitórias – 3 derrotas – 35 anos

9) Bryant Jennings – 19 vitórias – 1 derrota – 30 anos

10) Wladimir Klitschko – 64 vitórias – 3 derrotas – 39 anos

O norte-americano Deontay Wilder vai defender o cinturão dos pesos pesados, versão Conselho Mundial de Boxe, dia 13 de junho, na Bartow Arena, no campus da University do Alabama, com capacidade para 8,5 mil espectadores.

Vai ser a primeira defesa do cinturão conquistado em janeiro, diante do canadense Bermane Stiverne. O adversário deverá ser Eric Molina, cujo cartel é de 23 vitórias (17 nocautes) e duas derrotas.

Wilder, de 29 anos, medalha de bronze na Olimpíada de Pequim-2008, soma 33 vitórias, com 32 nocautes.

Eu não gosto do estilo de luta de Wladimir Klitschko, mas respeito e admiro sua legião de fãs. Sua vitória sobre Bryant Jennings, sábado à noite, no Madison Square Garden levou mais de 17 mil pessoas e a audiência foi a maior do canal HBO desde de junho de 2012. Foram 1,7 milhão de televisores ligados no duelo que valia os cinturões da AMB, FIB e OMB dos pesos pesados.

O próximo adversário de Wladimir deverá ser o britânico Tyson Fury. “Quero lutar sempre no Madison Square Garden, mas um duelo com Tyson Fury seria melhor na Alemanha ou Inglaterra no fim do ano”, disse o ucraniano, de 39 anos. “Depois acho que seria muito bom unificar o cinturão dos pesados em um confronto com Deontay Wilder”, afirmou, referindo-se ao norte-americano campeão pelo Conselho Mundial de Boxe.