Este blog segue sua homenagem a Muhammad Ali, três meses após sua morte. Neste vídeo, vamos rever momentos de muita alegria e bom humor do atleta mais importante de todos os tempos.

Don King prepara uma homenagem para Muhammad Ali. Aos 85 anos, o lendário empresário quer realizar eventos de boxeadores pesos pesados para lembrar o mito do boxe mundial, morto em 3 de junho.

O primeiro plano de King é um duelo entre Bermane Stiverne e Alexander Povetkin.

“Podemos fazer esta luta na Rússia, Estados Unidos ou na África. Sou amigo do presidente Vladimir Putin e partidário do presidente (sic) Donald Trump, a quem conheço há muito tempo. Talvez os presidentes possam sentar próximo ao ringue. Já imaginou?”, brincou o empresário de cabelos grisalhos e eriçados.

Em 1988, o apresentador Arsenio Hall reuniu em seu programa na TV americana Muhammad Ali, Sugar Ray Leonard e Mike Tyson. Não tinha como não dar certo. Uma grande atração, que vale a pena ver de novo.

Mais uma simples homenagem ao “Maior de todos”, após dois meses de sua morte.

Deontay Wilder manteve o cinturão mundial dos pesos pesados, versão Conselho Mundial de Boxe, ao vencer, por nocaute técnico, no oitavo assalto, Chris Arreola, no Alabama.

Com o resultado, Wilder somou a 37ª vitória, com 36 nocautes. Foi a quarta defesa de título.

Mas Wilder está longe de entusiasmar os fãs, inclusive, desta vez, nem mesmo os espectadores de Birmingham, no Alabama, onde nasceu, mostraram entusiasmo.

Wilder, mais uma vez, mostrou que tem uma direita devastadora, mas é lento, caminha mal no tablado e ainda possui uma defesa falha.

Tudo isso mostra que o norte-americano está atrás de, por exemplo, Anthony Joshua, britânico campeão da Federação Internacional de Boxe.

Diante de um Arreola ultrapassado, Wilder deveria ter imposto um ritmo maior e obtido um nocaute mais rápido e claro.

E Wilder ganhou um problema. Após a luta, o peso pesado foi levado a um hospital por causa de uma fratura na mão direita e uma torção no bíceps do mesmo braço.

O colecionador Jeff Rosenberg vai colocar a leilão as luvas utilizadas por Muhammad Ali na primeira luta contra Joe Frazier, em 8 de março de 1971, no Madison Square Garden, em Nova York.

Rosenberg comprou as luvas em 2014 por US$ 388.375. Meses antes, o colecionador pagou US$ 836.500 pelo par de luvas que “The Greatest” usara, em 1964, na primeira vitória sobre Sonny Liston.

O leilão vai ser realizado no próximo dia 4.

Autoridades políticas, líderes religiosos, atletas, jornalistas e famílias da comunidade muçulmana se reúnem sábado, às 21h, na zona sul de São Paulo, para refletir e celebrar a vida de Muhammad Ali.

O evento no salão de eventos da SOBEM (Sociedade Beneficente Muçulmana), na Avenida Yervant Kissajakian, número 1.130, será organizado em parceria da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil, FAMBRAS, SOBEM e a União Nacional Islâmica.

A homenagem terá início com uma leitura de versículos do Alcorão em memória de Ali, seguida de uma breve palestra do professor de Antropologia da PUC-SP, José Paulo Florenzano, que pesquisou a vida do boxeador e trará um resumo de momentos especiais vividos em sua vida, carreira e a relação com o islamismo.

A passagem de Ali pelo Brasil terá grande destaque, com depoimentos de atletas que estiveram lado a lado com o pugilista.

O Espaço Muhammad Ali será inaugurado.

Segundo o vice-presidente da FAMBRAS, Professor Ali Hussein El Zoghbi, a grandiosidade de Muhammad Ali como ser humano é tão importante quanto sua trajetória como atleta. “Ele foi um pregador da paz e do respeito às diferenças, atitudes que refletem o que o islamismo preconiza. Para nós, muçulmanos, é um orgulho saber que um ícone da história mundial professava a nossa fé”.

Um mês sem Muhammad Ali.

Esta coluna inicia uma homenagem mensal ao esportista mais importante de todos os tempos.

Vamos rever o duelo entre Ali e Cleveland Williams. Para muitos, a melhor exibição de Ali em sua carreira.

Um público de 35.460 espectadores compareceu ao Astrodome, em Houston, Texas.

Não me lembro de um atleta ter uma homenagem igual a que teve Muhammad Ali em 1992, aos completar 50 anos, e em 2002, aos 60 anos.

Confira. Vale a pena.

A segunda-feira de 27 de junho de 1988 foi aguardada por meses, afinal os dois melhores pesos pesados daquela época iriam se enfrentar em Atlantic City.

O noticiário feito pela TV Bandeirantes, por intermédio da equipe de Luciano do Valle, foi espetacular durante mais de um mês. Dia a dia.

Sem internet, computador, sabíamos toda a preparação dos dois lutadores.

A expectativa era enorme. Muita gente acreditava que a inteligência de Michael Spinks poderia “domar” a fúria de Mike Tyson.

Spinks vinha de duas vitórias sobre o lendário Larry Holmes e havia demolido o gigantesco Gerry Cooney. Para muitos, saberia como fugir do assédio alucinado de Tyson.

Mas o campeão unificado estava enfurecido. Repleto de problemas fora do ringue, canalizou toda sua raiva para os punhos e aniquilou Spinks em apenas 91 segundos.

Tyson soltou golpes na cabeça, no corpo, nos braços, quadril, onde dava para acertar. Colocou um upper demolidor de esquerda, acompanhado de uma direita na cintura, e completou o serviço com um direto de direita avassalador.

Spinks, que era um grande pugilista, campeão olímpico, parecia um bebê diante de um monstro.

Em 1988, Tyson lutou três vezes. Nocauteou Tony Tubbs, Larry Holmes e Michael Spinks. Naquele 27 de junho de 1988, ninguém venceria Mike Tyson. Ninguém!

Nove filhos, quatro esposas e um irmão “lutam” pela fortuna deixada por Muhammad Ali. O ex-campeão mundial dos pesos pesados deixou cerca de R$ 120 milhões, além de inúmeros imóveis e uma renda anual de R$ 30 milhões com seus diretos de imagem.

Rahman Ali, sei irmão, e Muhammad Ali Jr. um de seus filhos, acusam Lonnie Ali, sua esposa desde 1986, de não incluí-los no testamento.

Lonnie cuidou de Ali por quase todo o tempo em que o ex-boxeador sofreu com o Mal de Parkinson, diagnosticado em 1984. “É certo que ela cuidou muito bem dele, mas também o isolou do resto da família”, disse um membro da família.

Muitos jornalistas que acompanham o caso consideram que dificilmente o caso não vai parar nos tribunais.

Em 2005, Ali usou US$ 60 milhões para construir o Muhammad Ali Center, em Louisville, onde eventos são realizados e muita ajuda é dada a casas de caridade.

Com certeza, Ali não está feliz com esta “luta”.