Campeão dos médios, supermédios, meio-pesados e pesados, Roy Jones Jr. colocou seu nome entre os grandes pugilistas de todos os tempos com suas atuações na década de 90.

Mas o tempo passou e Jones Jr.segue na ativa, aos 46 anos. Hoje, ele não é nem sombra do que foi e acumula maus resultados. O último foi neste sábado, em Moscou, na Rússia, quando foi nocauteado no quarto assalto, diante do limitado Enzo Maccarinelli.

Esperamos que este tenha sido o último combate de Roy Jones Jr..

Confira Jones x Maccarinelli.

O lendário Roy Jones Jr., que ainda se mantém em atividade, disse que espera uma grande luta neste sábado entre Miguel Cotto e Saúl Canelo Álvarez, no ringue do Mandalay Bay Hotel, em Las Vegas.

Mas o ex-campeão mundial dos médios, supermédios, meio-pesados e pesados não acha que os dois tenham condições de se manter entre os pesos médios. “GGG derrota os dois”, disse o norte-americano, referindo-se ao pugilista do Casaquistão, grande sensação do boxe atual.

Cotto x Canelo terá transmissão do FOX Sports, neste sábado, a 0h.

Um dos maiores boxeadores de todos os tempos, Roy Jones Jr. reconhece a técnica exuberante de Floyd Mayweather, mas critica sua postura em seus combates. “Ele venceu todas as lutas que disputou, mas você não pode dizer que foi espetacular. Seus combates não servem para ser discutidos dias depois, pois nada ficou na lembrança dos fãs”, disse o ex-campeão mundial dos médios, supermédios, meio-pesados e pesados, que, aos 46 anos, segue na ativa.

Roy Jones afirma que seu estilo é diferente de Mayweather. “Sempre busquei dar espetáculo. Fazer algo diferente, dar sete ganchos seguidos, algo para os fãs comentarem depois durante muito tempo. No futuro, ninguém vai lembrar do que foi feito nas vitórias dele (Mayweather)”, disse Jones, que tem um cartel de 62 vitórias (45 nocautes) e oito derrotas.

Com problemas financeiros e sem credibilidade nos Estados Unidos, Jones luta para ter uma nova oportunidade de disputar um título mundial. Sonha com o cinturão dos cruzadores. Recentemente, esteve na Rússia, se encontrou com o presidente Vladimir Putin e obteve a cidadania russa. Pretende aprender a língua russa e abrir uma academia no país.

Jones também trabalha de técnico e orienta o russo Fedor Chudinov, que luta neste sábado contra Frank Buglioni pelo cinturão dos supermédios da Associação Mundial de Boxe.

O encontro com o presidente russo Vladimir Putin, na Crimeia, semana passada, causou problemas para Roy Jones Jr.. O ex-campeão mundial pediu ao político um passaporte russo para entrar com mais facilidade no país e poder promover as lutas que sua empresa organiza.

Mas essa aproximação com Putin não agradou a grupos ucranianos, contrários ao governo russo, que ameaçaram Jones de morte. “”Eu vim para a Rússia com a paz na mente como eu tenho feito regularmente durante os últimos quatro anos. Eu não vim aqui para ofender ninguém. Vim para divulgar minha empresa, que organiza lutas aqui, incluindo combates de Eduard Troyanovski. E ao longo deste tempo, tenho visto como essas pessoas adoram Roy Jones e eu amo quando as pessoas gostam de mim.” Jones falou também de seu encontro com o presidente Putin. “Pedi a ele um passaporte russo, pois ficaria mais fácil para eu viajar e para fazer meus negócios aqui.”

Sempre bem-humorado, Jones aproveitou para desafiar os ucranianos irmãos Klitschko. “Eu sei que os irmãos Klitschko sempre quiseram lutar comigo, e pode ser que esta seja a maneira de me atrair. Então, se Vitali ou Wlad quiser resolver isso, aceito lutar em qualquer hora e em qualquer lugar. Pode ser na Crimeia. Caso contrário, essas críticas vindas da Ucrânia não passam de bobagens, na tentativa de politizar o que é apenas um negócio.”

Roy Jones Jr. foi o melhor boxeador libra por libra de 1994 a 2004. Foi campeão dos médios, supermédios, meio-pesados e dos pesos pesados. Aos 46 anos, Jones insiste em não penduras as luvas e sonha com o cinturão dos cruzadores da Organização Mundial de Boxe, cujo dono é Marco Huck.

Apesar dos insistentes pedidos de dirigentes, técnicos, boxeadores, ex-boxeadores e de fãs para que encerre a carreira, Jones diz que vai lutar lutar duas vezes em agosto: dias 15 e 29.

Para a primeira data  ainda não há adversário definido. Para o segundo duelo, o escolhido é Danny Santiago, mais um inexpressivo rival para que Jones melhore seu cartel. Assim como foram os desconhecidos Paul Vasquez e Willie Williams, em março.

Uma pena ver um dos maiores pugilistas de todos os tempos ter de se submeter a este arranjos para seguir em evidência.

Veja grandes momentos de Roy Jones Jr.

Os rumores são cada vez maiores. E, para mim, assustadores. Oscar De La Hoya estaria organizando um torneio, que reuniria os também veteranos Shane Mosley, Bernard Hopkins e Roy Jones Jr..

De todos, De La Hoya é o que está longe dos ringues há mais tempo. O Golden Boy, de 42 anos, se aposentou em 2008, após a derrota para Manny Pacquiao.

Mosley, de 43 anos, lutou pela última vez em 2013, quando perdeu para Anthony Mundine, na Austrália.

Aos 46 anos, Jones Jr. continua na ativa. Com problemas financeiros, divide seu tempo como pugilista, técnico e comentarista do canal HBO. Nem sombra do que foi nos anos 90, Jones luta contra o descrédito dos críticos e empresários e faz combates sem grande importância. Este ano já lutou duas vezes e obteve vitórias contra os inexpressivos Willie Williams e Paul Vasquez.

O mais velho é Hopkins, mas é o que está em melhor forma. Com 50 anos, defendeu e perdeu o cinturão unificado dos meio-pesados para Sergey Kovalev, por pontos, depois de 12 rounds.

Apesar de todos serem lendas do boxe, não aprovo esta disputa. Mas parece que tem TV interessada.