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Arquivo : Julio Cesar Chavez

Julio Cesar Chavez volta aos ringues. Chavez Jr. pensa em aposentadoria
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Sempre foi difícil para Julio Cesar Chavez Jr. levar em frente o nome que o pai construiu no boxe. Atualmente, está ainda mais complicado. Enquanto o pai, nas vésperas de completar 53 anos, vai voltar a calçar as luvas nesta sexta-feira, o filho, aos 29 anos, fala em aposentadoria, caso não consiga uma luta diante de Gennady Golovkin.

A lenda Chavez se preparou por três meses para fazer uma luta exibição diante do grande rival e amigo Mario “Azabalache” Martinez, nesta sexta-feira, em Culiacán. Os dois lutaram em 13 de setembro de 1984 e a vitória foi de Chavez, no oitavo round. O triunfo valeu o cinturão dos super-penas, versão Conselho Mundial de Boxe, o primeiro da carreira maravilhosa do grande pugilista mexicano. Chavez fez questão de acusar o peso combinado de 140 libras (63,500 quilos), apesar de todos os problemas com drogas que passou nos últimos anos.

A arrecadação do evento vai para o instituto JC Chavez, que cuida de dependes de droga. “É difícil manter uma clínica. Pagar médicos, água, luz, remédios. Não consigo manter os gastos. Penso em fazer mais eventos deste tipo. Não posso fechar as portas e deixar pessoas chorando do lado de fora”, disse Chavez, que é comentarista na TV mexicana.

Já o “Filho da Lenda” não demonstra a mesma motivação. Tem luta marcada para dia 18, contra Marcos Reyes, trocou de técnico e trabalha com Robert Garcia, mas afirmou que se não tiver a chance de desafiar Gennady Golovkin pensa em pendurar as luvas. Ele vem de derrota para Andrzey Fonfara, por nocaute técnico no nono assalto.

Lembrar que há uns cinco anos, Chavez Jr. levou o pai de volta ao ginásio para ajudá-lo nos treinos e assim poder fugir da bebida. Agora chegou a vez do pai fazer a mesma coisa. Vamos saber se o filho terá forças para reagir.

Veja pai e filho em ação.


Golovkin vai seguir pegador como supermédio? Só vi Durán conseguir isso
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Como diria meu saudoso pai: o tempo é inexorável. Com ele, não tem papo. Todos vamos envelhecer e ganhar peso. Com os atletas o ganho de peso é um pouco amenizado, mas também acontece. Por isso, é normal que os boxeadores subam de categoria com o passar dos anos. Outro motivo para os pugilistas passarem de um categoria para outra é o desafio de buscar um outro título e com isso uma quantidade maior de dinheiro.

Gennady Golovkin parece que está sendo seduzido para também ganhar uns quilinhos em busca de uma boa soma de dinheiro. Existe a possibilidade de o campeão dos médios da Associação Mundial de Boxe fazer uma luta como supermédio diante do britânico Carl Froch. O duelo está sendo previsto para Wembley, diante de 80 mil espectadores, ainda este ano. Com certeza, a bolsa de Golovkin deverá ser espetacular.

Desta forma, GGG aceita subir de 160 libras (72,5 quilos) para 168 libras (76,2 quilos). Será que o demolidor peso médio vai manter sua pegada descomunal como supermédio?

A história mostra que poucos lutadores tiveram este privilégio. A maioria subiu de peso e diminuiu de pegada. Eder Jofre, Popó, Julio Cesar Chavez são alguns dos exemplos.

Eu só vi Roberto Mano de Piedra Durán subir dos leves até supermédio e manter uma pancada respeitável. Acho que hoje, aos 63 anos, Durán é capaz de derrubar uma parede.

Não sei se Golovkin vai ter pegada como supermédio, mas que a luta em Wembley contra Froch seria sensacional, isso seria.


De La Hoya e Julio Cesar Chavez criticaram atuação de Golovkin
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Oscar De La Hoya e Julio Cesar Chavez criticaram o desempenho de Gennady Golovin na vitória sobre Willie Monroe, neste sábado à noite, em Los Angeles.

Empresário de Saúl Canelo Alvarez, possível adversário de Golovkin nos próximos meses. De La Hoya destacou as falhas defensivas do pugilista do Casaquistão. “Se Monroe fosse um pegador, Golovkin teria problemas.”

Chavez, pai de Julio Cesar Chavez Jr., que já esteve prestes a enfrentar Golovkin, foi além. “Vi GGG um pouco lento, cansado. Ele demorou para retomar sua posição e recebeu muitos golpes.”