O repórter norte-americano Dan Rafael, um dos mais respeitados no mundo do boxe e fã de Acelino Popó Freitas, se surpreendeu, mas aprovou o retorno do brasileiro ao boxe. “Popó é um dos meus boxeadores preferidos”, disse o jornalista, ganhador do prêmio da Associação dos Escritores de Boxe dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, o jornalista não acredita que o brasileiro possa enfrentar Manny Pacquiao ou Floyd Mayweather. “Popó não tem mais o mesmo cartaz nos EUA que tinha antes. Anos atrás poderia ser, agora é  impossível.”

O repórter da ESPN americana não critica a postura do ex-campeão mundial dos superpenas e leves. “Não sei o motivo do retorno, mas, se ele acha que tem condições, qual o problema?” A intenção de Popó lutar entre os meio-médios (66 quilos) não assusta o especialista em boxe. “É diferente lutar como superpena e como meio-médio. Mas o Popó lutou bem como médio-ligeiro, que é uma categoria acima dos meio-médios, e mostrou boa forma física e rapidez nos braços. Torço para que dê certo”, disse Rafael, referindo-se à luta de 2012, quando Popó venceu Michael Oliveira, por nocaute técnico, no Uruguai.

Popó tem luta marcada para 18 de julho, em local a ser definido.

Has no greater inspiration than to find his idol Não tem inspiração maior do que encontrar seu ídolo @mannypacquiao @teamesquiva @netshoes @soulfighter

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Esquiva Falcão conseguiu um feito inédito. Foi o primeiro a fazer uma selfie com Manny Pacquiao. Foi no palco do Mandalay Bay Hotel, onde o pugilista filipino se apresentou nesta terça-feira para a luta de sábado contra o norte-americano Floyd Mayweather. Esquiva, medalha de prata em Londres2012 e que treina e mora em Las Vegas, teve a ajuda do técnico argentino Miguel Diaz, integrante do time de Pacman.

O evento foi visto por centenas de fãs em um dos salões do Mandalay Bay. Teve como tema principal as Filipinas, país de Pacquiao. Danças típicas, vídeos e trailers mostrando o dia a dia difícil dos filipinos e o trabalho solidário de Pacquiao, que é político e militar.

Mayweather x Pacquiao será sábado às 21 horas de Las Vegas (1 da madrugada de domingo no Brasil) e terá transmissão do canal Combate.

Las Vegas já agitada normalmente, mas está ainda mais quente nesta terça-feira. Antes de Floyd Mayweather chegar ao MGM Hotel, Manny Pacquiao vai se apresentar oficialmente ao púbico no Mandalay Bay. Centenas de pessoas já estão nas dependências do hotel, aguardando o ídolo filipino. O mais interessante é um cartaz que diz: “TMT: The Manny Team (O time de Manny), brincando com a marca de Mayweather, a TMT (The Money Team).

Mayweather x Pacquiao lutam na noite de sábado em Las Vegas, no ringue do MGM Hotel, às 21 horas locais (1 da madrugada de Brasília). O canal Combate transmite para o Brasil com exclusividade.

São aguardadas dez mil pessoas no ginásio do MGM Hotel, em Las Vegas, para a chegada de Floyd Mayweather. O norte-americano luta sábado contra o filipino Manny Pacquiao. Um show está programado para ter início às 18 horas de Brasília (14h local) desta terça-feira. Os lutadores que farão as preliminares serão apresentados ao público às 18h45. Mayweather vai entrar no ginásio às 19 horas (15h local).

O único ausente será Pacquiao, que chegou ontem às 20h30, vindo de Los Angeles, onde treinou durante os dois últimos meses. PacMan está hospedado no Mandalay Bay Hotel, que fica próximo ao MGM, e só vai ao local da luta nesta quarta-feira, quando haverá a última entrevista coletiva antes do duelo.

As relações de Bob Arum, empresário de Pacquiao, com os donos do MGM estão ruins desde o ano passado, quando durante a luta do filipino com Timothy Bradley, no MGM, pôsteres de Mayweather foram espalhados pelo prédio, anunciando a luta do americano com o argentino Marcos Maidana.

Mayweather x Pacquiao terá transmissão para o Brasil pelo Canal Combate.

Esquiva Falcão está muito feliz em Las Vegas. Ao lado da esposa Suelen e do filho Juan, de 1 ano e 9 meses, o pugilista brasileiro alugou uma casa em Henderson e só pensa em voltar ao Brasil para visitar a família. “Com eles (a esposa e o filho) aqui estou tranquilo e treinando firme”, disse o medalha de prata na Olimpíada de Londres e que já possui um cartel de oito vitórias no profissionalismo, com cinco nocautes. Em entrevista exclusiva ao UOL no lobby do ontem hotel MGM, o brasileiro disse que acredita na vitória por nocaute no oitavo assalto de Manny Pacquiao sobre Floyd Mayweather, sábado à noite. “Mayweather é muito esperto, mas acho que Pacquiao vai pressionar e bater bastante.”

O técnico de Esquiva é o argentino Miguel Diaz, que também faz parte do time de Pacquiao. “Ele disse que nunca viu o Pacquiao tão concentrado para uma luta e que sua forma física é sensacional”, disse Esquiva, que ainda fará mais quatro lutas este ano. Três nos Estados Unidos e a última no Brasil. Espírito Santos, seu estado natal, e Rio de Janeiro, por ser sede da Olimpíada ano que vem, são as opções.

Esquiva afirmou que vai seguir na categoria dos médios. “Com 72 quilos me sinto forte. Pensamos em baixar o peso, mas eu tinha muita fome, me sentia fraco”, revelou o lutador, que destaca o porto-riquenho Miguel Cotto e Gennady Golovkin, do Casaquistão, como os melhores médios do mundo na atualidade. “Mas eles já passaram dos 30 anos e talvez não tenha que enfrentá-los pelo cinturão”, afirmou o pugilista, de 25 anos.

Esquiva vai estar em Índio, na Califórnia, nesta quinta-feira, onde o irmão Yamaguchi encara Gerardo Ibarra. Aliás, tanto ele como o o irmão descartam a possibilidade de lutar na Olimpíada do Rio, onde os atletas com até 20 lutas profissionais poderão participar. “Seria um passo atrás neste momento lutar no Rio ano que vem. Mudei muita coisa em meu estilo para me tornar profissional. E também a Top Rank (empresa com a qual tem contrato até o fim de 2018) não deixaria, pois não ganharia nada com isso.”

Por falar em olimpíada, um sonho de Esquiva no profissional é encarar de novo o japonês Ryota Murata, que o derrotou na final dos Jogos Olímpicos de Londres. Murata luta sexta-feira contra o brasileiro Douglas Ataíde, em Tóquio. “Murata é um lutador muito duro e chato de enfrentar. Quero lutar com ele, mas antes um de nós precisa estar com um cinturão para colocar na disputa.” Murata soma seis vitórias, com quatro nocautes. Douglas Ataíde tem 13 vitórias (seis nocautes), 1 derrota e 1 empate.

Manny Pacquiao chegou a Las Vegas às 20h30 desta segunda-feira. Com o filho Israel, de um ano, no colo, o filipino saiu de seu ônibus particular, vindo de Los Angeles, onde passou em treinamento nos dois últimos meses.

A mulher Jinkee e os outros quatro filhos também estavam com o boxeador, que seguiu direto para dentro do Hotel Mandalay Bay, que fica bem próximo do MGM Hotel, local da luta de sábado.

Amanhã, às 17 horas de Brasília (13 de Las Vegas), Floyd Mayweather vai ser apresentado no MGM, onde ficará hospedado em uma área vip. Pacquiao só vai ao hotel da luta na quarta-feira para participar da entrevista coletiva.

A luta será sábado às 21 horas de Las Vegas (1 da madrugada de domingo no Brasil). O Canal Combate transmite ao vivo.

Floyd Mayweather e Manny Pacquiao entram no ringue do MGM Hotel, em Las Vegas, a partir da 1 hora da madrugada de domingo, com transmissão do Canal Combate, como os maiores astros do pay per view nos Estados Unidos. Juntos, os dois boxeadores já venderam US$ 1,6 bilhão (quase R$ 5 bilhões) e 28 milhões de assinaturas.

Mayweather estreou no ppv em 2005. Foram 13 apresentações (9 pelo canal HBO e 4 pelo Showtime), com US$ 873 milhões arrecadados em 14,5 milhões de assinaturas. O evento que mais vendeu foi a luta contra Oscar De La Hoya, em 2007 (2,48 milhões de assinaturas). O americano tem uma média de 1,2 milhão de assinaturas por luta.

Pacquiao estreou no ano seguinte e já lutou 20 vezes no sistema pay per view. São 17 combates pelo canal HBO, 2 pela Top Rank e 1 pelo Showtime. Soma US$ 741 milhões, com 13,4 milhões de assinaturas. O evento que mais vendeu também foi c om De La Hoya (1,25 milhão). Sua média por evento é de 725 mil assinaturas.

Em 187 eventos, o canal HBO soma 59,3 milhões de assinaturas vendidas, com US$ 3,1 bilhões arrecadados. O boxe é um bom negócio.

Em 10 de novembro de 2001, Manny Pacquiao e Floyd Mayweather dividiram o ringue do Bill Graham Civic Auditorium, em San Francisco, na Califórnia. Na oportunidade, com dez quilos a menos, os dois não imaginavam que poucos mais de 13 anos depois seriam protagonistas de uma das maiores lutas da história.

Mayweather fez a luta principal contra o mexicano Jesus Chavez e venceu por nocaute técnico no nono assalto.Foi a oitava e última defesa de título do norte-americano entre os superpenas. Pacquiao ainda era um desconhecido do grande público norte-americano. Era sua segunda luta nos Estados Unidos e a segunda também sob a direção de Freddie Roach.

Pacquiao tentou unificar o cinturão dos supergalos diante do colombiano Agapito Sanchez. O combate foi paralisado no sexto round, pois Pacquiao sofreu um corte no supercílio após duas cabeçadas. O resultado foi empate: um juiz dava vitória para Pacquiao, outro para Agapito e um terceiro via empate.

Uma polêmica por dia em Las Vegas. Vai ser assim até sábado, dia da luta entre Floyd Mayweather e Manny Pacquiao. A discussão desta segunda-feira foi a exigência de Freddie Roach, técnico de Pacquiao, para que as luvas de Floyd Mayweather seja analisadas.

As luvas, da marca Grant, nas cores azul e vermelha, foram especialmente feitas para sábado. “Quero saber o que há dentro das luvas, qual o material usado”, disse Roach. “As de Manny são de fábrica, qualquer um pode comprar”, afirmou o treinador, referindo-se às luvas da marca mexicana Reyes.

Pacquiao treinou na manhã desta segunda-feira em Los Angeles e chega à noite em Las Vegas.

Esta é a frase que mais ouço desde que cheguei a Las Vegas: “Você está aqui por causa daluta? Então, cuidado!” Em 19 anos que venho a Las Vegas, não me lembro de tanta preocupação com a segurança. Nada ostensivo, mas muito atuante. As autoridades da cidade informaram que os 150 mil quartos disponíveis tiveram como primeira opção de entretenimento a luta de sábado.

Para que tudo corra bem, 2,5 mil policiais e mais 650 bombeiros foram destacados para trabalhar durante toda a semana. “Nossa preocupação não é apenas no dia da luta, mas na semana da luta”, disse Gary Schofield, chefe da polícia de Las Vegas. A Cidade do Jogo vive de suas atrações e para mantê-las como atrações para o público é preciso cuidar da segurança do público.

O setor da cidade que mais será policiado será o quarteirão do MGM, local da luta. Com seus 5.005 quartos, o hotel terá vários pontos de fiscalização. Afinal a história mostra que problemas ocorrem em eventos de boxe em Las Vegas.

Em 1993, James Miller, um fã de boxe, invadiu o ringue pelos céus, de pára-quedas, onde lutavam Evander Holyfield e Riddick Bowe. Em 1996, o rapper Tupac Shapur foi morto a tiros a poucos metros do MGM, onde Mike Tyson poucas horas antes havia vencido Bruce Seldon. Em 1997, uma briga generalizada destruiu parte do casino do MGM depois de Tyson morder as orelhas de Evander Holyfield. E para completar, ano passado, uma briga grande envolveu torcedores depois de Mayweather vencer o argentino Marcos Maidana. Cerca de 50 pessoas ficaram feridas.

Bob Bennett, diretor executivo da Comissão Atlética de Nevada, diz que o problema é o consumo em excesso de bebida nas numerosas festas dentro e fora dos casinos.